segunda-feira, 6 de março de 2017

"A minha primeira vez foi o maior mico" diz Juliana Didone na Revista Capricho de Número 970 - Mês Julho de 2005

A primeira vez de Juliana, a Letícia de Malhação, na verdade foram duas. E nenhuma das duas foi, assim, maravilhosa, como a maioria das meninas imagina, fantasia ou espera que seja. "Com tanta encanação, não tem como alguém sentir prazer", diz ela. "A gente passa um tempo procurando a fórmula para não pagar mico. E só depois descobre que essa fórmula não existe." concluiu a atriz que teve medo nas 2 vezes.

A primeira primeira vez de Juliana não podia mesmo ser boa porque, na verdade, não existiu. Como todas as amigas já tinham transado e ela continuava virgem, ela morria de medo que a achassem ridícula. E aí, para se livrar da pressão, Juliana mentiu. Ela tinha 17. "Inventei que já tinha rolado. Elas me perguntavam como tinha sido, com quem, onde, e eu inventava. Claro que acabei sendo descoberta. Foi horrível." Olha só a ironia da armadilha: o medo de parecer ridícula acabou fazendo Juliana agir de maneira... ridícula.

O estrago foi grande, porque a Ju teve que aturar as gozações da galera em dobro - virgem e mentirosa... Mas, na opinião dela, teria sido muito pior se ela tivesse transado só para não pagar mico com a turma. "Tinha claro para mim que só ia transar com alguém que eu achasse especial. Não queria que um momento como esse rolasse com qualquer um."

A segunda primeira vez também não foi boa, apesar de ter rolado com o "alguém especial", "meu primeiro namorado mais sério". Juliana tinha ainda 17. E por que não foi boa? "Assim que começamos a namorar, apareceu a nóia que eu tinha sempre que conhecia um cara novo: como contar que eu era virgem?". (Como você poderá ver nesta página, nas histórias de outras meninas, a nóia, seja ela qual for, sempre atrapalha tudo. Mas vamos com calma e voltemos para a história da Ju.) "Não queria mentir, como já tinha feito antes. Quando sentamos um dia para conversar, não tive vergonha de falar sobre o assunto. Tive a certeza de que ele era o cara certo."

E teve como essa certeza que todo mundo espera ter mas que nem sempre rola? "Pela maneira como ele reagiu ao fato de eu ser virgem. Pelo carinho que mostrou, tudo. Ele disse: 'Ju, não se preocupe com isso.Vai rolar quando você sentir que é a hora'. Era tudo que eu precisava escutar de um cara e que nunca tinha ouvido até ali." Também foi nessa conversa que descobriu que a primeira vez não tinha a ver com tempo de namoro, mas com confiança. "A gente namorava há dois meses só, eu achava cedo, achava que tinha de esperar mais. Mas depois do papo soube que estava pronta."

Mesmo pronta e confiando no namorado fofo e compreensivo, Juliana considera a primeira vez dela meio micada, porque esperava por "fogos de artifício" que não vieram. "A gente cria tanta expectativa porque só se fala nisso. Rola uma fantasia de que vai ser sensacional, então eu fiquei esperando por alguma coisa que eu nem sabia direito o que era e que não aconteceu", conta. "Não foi ruim, mas não foi legal. Doeu um pouco, eu estava nervosa, preocupada... Não sabia quem tirava a roupa primeiro, se tinha que ser com luz acesa ou apagada, como fazer. Com tanta encanação, não tem como alguém sentir prazer. A gente passa um tempão procurando a fórmula para não pagar mico. E só depois que rola descobre que essa fórmula não existe."

Não, o papo não vai terminar assim, deixando você no ar. A Ju deixa aqui cinco dicas para reduzir o potencial de mico da sua primeira vez:

• Não programe a primeira transa. "Deixe acontecer naturalmente. Se você sabe que a transa vai rolar naquele dia, num horário xis, você fica muito mais nervosa."

• Não marque um lugar, mas também não dê bobeira. "O legal é que vocês estejam à vontade, sem ninguém por perto. Assim, você não fica encanada, achando que vai ser flagrada."

• Converse abertamente com o menino. "Se você está nervosa, um bom papo faz as coisas melhorarem."

• Não dê muito ouvido às histórias das suas amigas. "As coisas que aconteceram com elas não precisam rolar do mesmo jeito com você."

• Use camisinha. "Sem proteção, sua encanação tem, sim, razão."

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